"o novo ano nem começou e a gente já morreu,
dentro das nossas almas."
acho que não há mais saída, nunca mais terei paz; tudo foi marcado e estou destinada a escutar meus defeitos e defeitos que nem possuo de todos.
Sinto-me uma adolescente emburrecida por leituras corretas, jogada em seu quarto cheio de fotografias de Diamba e fadada a seus diários de intentos marítimos. Sinto-me uma adolescente aborrecida.
e quando as coisas começam a se ajeitar no melhor possível tudo desmorona, ou escapa pelos dedos como areia.
(Não me deixe estragar-nos, você é a vida mais bonita que eu já vi.)
E por ti nunca derramei uma lágrima, o que é uma façanha nos tempos atuais.
brinco, eu revia o brinco.
Aquela velha história de exorcizar demônios e o tal pressentimento que nunca foi claro, mas sempre permeado por delírios, fosse na cidade, na floresta ou no mar, fundiu-se. Não conseguia mais mentir para mim.
O que antes era uma visita de apenas poucas horas, a fim de exorcismo e paz de espírito, havia se tornado minha mais nova vida.
E rodei o estado com você de madrugada e foi uma das experiências mais felizes da minha vida.
Gostaria de repetir todos os dias.
E por pior que as vezes é estou amando essa nova vida ao seu lado.
POSTED BY Karina ON segunda-feira, 18 de outubro de 2010 @ 21:06