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Um ano.
Um ano.
Você consegue acreditar que se passou um ano?
Lembro-me de mim mesma a um ano atrás; novata, 3 eventos, ingênua, pura e doce.
Você se lembra? Você sabe que esta fazendo um ano?
Todas as coisas caóticas que poderiam acontecer comigo aconteceram nesse um ano.
Scummy boy.

Entrei no táxi, afinal os táxi contam muitas historias. Just a taxi cab story.
Cheguei atrasada, 20 minutos; o que não é do meu feitio.
Acendi um cigarro, maldito habito que criei por sua causa.
Um senhor me perguntou se eu tinha um para ele, dei o cigarro a ele e o acendi; fiz uma piada sem graça "cinco minutos pra evocar o capeta, não?". Ele riu e eu também.
O avistei e comecei a fumar mais rápido, o cigarro acabou e peguei outro. Ele me viu fumando e me senti poderosa, idiota fui.
Chamou meu nome, veio e contou as novidades sobre sua vida. Eu apenas fumava e ria nervosamente. Beijou-me no canto da boca e foi embora. Nunca ninguém vai conseguir explicar seus beijos no canto de minha boca.
Ainda perambulei mais uns segundos dentro daquele antro que me consumia mais saliva que uma velha pescaria. Prometi a mim mesma que não ia mais procura-lo.
Ele desceu as escadas e decidi não segui-lo. Cantei musicas sobre abandono, coragem e despeito.
E não há nada que me faça atrofiar os demônios.
Meu coração palpita de maneira desesperada e eu sigo bebendo quando posso.
Um dia me questionei sobre a total relevância do verbo "esquecer".
- Por que dormes tanto, Karina?
Por que Deus não me deu nada além de um sono culpado, e devo aproveitar.
POSTED BY Karina ON domingo, 22 de agosto de 2010 @ 21:02
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