estive com ele pela primeira vez em meses, com os olhos nus. Conversamos e eu tive certeza que estava salva e sã; me senti feliz.
Para meus amigos, quanto mais eu falava dele mais eles enchiam de chistes minhas confissões desesperançosas.
chorei pelas alamedas, chorei pelo meu próprio velório; perdi a esperança de tudo mudar e que seria feliz como nunca fui.
sobre a bebedeira, não pergunte, ela só foi feita para seguirmos caminhos diferentes.
você usou aquele presente que eu te dei e eu fiquei horas perdida em sua memória, mais uma vez.
dia três de setembro eu te encontro, sonhei com você a noite toda, sua imagem ainda me assombra.
não tive coragem de te perguntar porque mentiu, mas achei que não caberia a mim.
talvez um dia você entenda o que você representou às minhas dores e desconjúrios.
chorei na véspera e no dia de meu aniversário, mas não faria diferença em chorar e calar; eu me sinto esmagada.
agora eu volto pra casa e tento virar a página que você ja virou a muito tempo.
(ás 4:56 da manhã eu soube que ele e eu não poderiamos ser salvos)POSTED BY Karina ON domingo, 18 de julho de 2010 @ 10:11