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Fragmentos do Infinito
Trouxeram-me o primeiro livro que li sobre poesia.
Lembro-me de folheá-lo com curiosidade e certo preconceito
E todas as idéias que este trouxe a minha mente ultrapassam a percepção de tempo

(Consigo me lembrar da definição de poeta.
"Alma perdida no mundo, que sonha falar o idioma do infinito".)

Nunca me aventurei, como sabes.
Tive medo
Por amigos que ficaram presos à cadeiras de rodas
cadeiras de rodas da mente.
E sempre me vem a imagem insólita
desnatural, quase malévola
de suas idéias sem propósito e vazias.

sabe, Lucas
sempre tive medo desse caminho
entretanto,
agora vagaria por ele, além dos pequenos espaços de nossas mentes

Eu era a menina que era
Dentro de uma segurança fétida e sentimental
eu não era nada além de um amontoado de sonhos
querendo conhecer o tal amor que diziam vender

(nem ao menos sabia o que queria)

mas este amor
eu conheci sem precisar pagar mais que minha atenção

e assim fechei o livro que me abriu a vida,
porém suas palavras ainda soam

como nós, como meu passado
e eu te amo.
POSTED BY Karina ON sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 @ 21:36
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